HISTÓRIA
Composição étnica: Maioria da população de origem malaio-polinésia e papua; minorias de chineses, árabes e europeus.
Religião: Cerca de 90% Católicos. Comunidades minoritárias de protestantes e muçulmanos.
Clima: Quente e úmido, frio nas montanhas e extremamente chuvoso.
Localização: É a menor e a mais oriental das ilhas do arquipélago malaio. Se situa 550 km ao Norte da Austrália. É o único país independente na Ásia de língua oficial portuguesa.
Moeda: Dólar Americano (USD)
Fuso Horário: UTC + 9h (UTC)
Área: 15.007 Km2
População: 1,066,582 (Censos 2010)
Sistema de Governo: República parlamentarista
Divisão Administrativa: 13 distritos, 67 Sub-Distritos
Os primeiros portugueses a chegarem ao país asiático, o fizeram em 1515. Entraram por Kupang, na parte ocidental da ilha. Até que no século XVI frades dominicanos chegaram consolidando a dominação e estabelecendo uma influência religiosa.
Em 1859 foi firmado um tratado entre Portugal e Holanda, que dividia a ilha em duas partes, ocidental e oriental, Timor Português (atual Timor-Leste) e Timor Holandês (hoje, sob domínio da Indonésia).
Após a Segunda Guerra Mundial, em obediência ao Direito Internacional, a Indonésia afirma na ONU e fora dela que não tinha quaisquer reivindicações territoriais sobre o Timor-Leste. Em 1960 a ONU reconhece o país como território não-autônomo e o mantém sob administração portuguesa. Com a revolução democrática de 1974 em Portugal, foi criada a autodeterminação das colônias, inclusive foi criada uma comissão em Dili com esse intuito. Foram criados ainda, três partidos políticos. Em 1975 um desses partidos a FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente) proclama unilateralmente a independência do Timor-Leste, com isso provoca uma invasão da Indonésia com o pretexto de assegurar a segurança na ilha. A guerra civil estava instaurada. A Indonésia recebeu apoio tático dos EUA, que via a FRETILIN como uma organização Marxista. A parte oriental da ilha é batizada de Timor Timur. Aproximadamente 250 mil pessoas morreram nesse guerra. Foi proibido o uso do português no país. Com a crise econômica sofrida pela Indonésia, vem o fim da guerra. Foi realizado um referendo em agosto de 1999 e a independência formal foi preterida por 78,5% dos votantes. As milícias continuaram armadas e agindo impiedosamente. Até que foram enviados pela cerca de 8000 soldados em missão de paz, que desarmaram essas milícias e auxiliaram no processo de transição, e na reconstrução do país. Depois disso, foi realizada uma Assembleia Constituinte que elaborou a Constituição do Timor-Leste, em vigor desde 20 de maio de 2002, batizado de Dia da Restauração da Independência.
Texto por: Luciano Vieira em colaboração com timorenses.
Texto por: Luciano Vieira em colaboração com timorenses.